domingo, 26 de janeiro de 2014

Apenas cinco de 25 quadras de escolas de samba são seguras no Rio de Janeiro, milhares de pessoas em risco toda as semanas, e aí ?

!Vem para a unidos aqui você esta seguro!


Ou seja, "tamo fu", podemos ir sambar e virar cinza, desculpem-me a sinceridade, mas essa é a verdade.

E a fiscalização ??

Globo



RIO - A pouco mais de um mês do carnaval, as quadras das escolas de samba bombam. Mas o ritmo contagiante das baterias e o gingado dos passistas atravessam no quesito segurança, justamente às vésperas de a tragédia da boate Kiss, em Santa Maria (RS) — onde um incêndio, em 27 de janeiro, matou 242 pessoas — completar um ano. Levantamento feito pelo Corpo de Bombeiros, a pedido do GLOBO, revela que, entre 25 escolas dos grupos Especial e de Acesso que desfilam no Sambódromo, apenas cinco dispõem de espaços para ensaios que atendem a todas as determinações da legislação para prevenção de incêndios e pânico: União da Ilha, Unidos de Vila Isabel, Mocidade Independente, Acadêmicos da Rocinha e Unidos de Padre Miguel. Outras 20 agremiações têm exigências a cumprir — como construir saídas de emergência, instalar extintores e sinalização — ou sequer apresentaram projetos de segurança. Nessa lista está a quadra da Caprichosos de Pilares, onde a situação vai além: há sete meses, bombeiros interditaram o espaço, que funciona debaixo de um viaduto, por falta de segurança. Mesmo assim, a escola tem feito ensaios.


Numa estimativa conservadora, pelas quadras sem a licença definitiva dos bombeiros passam pelo menos 30 mil pessoas por semana, em ensaios abertos ao público ou exclusivos para os componentes. Na lista de escolas sem o documento definitivo estão agremiações tradicionais, como Mangueira, Unidos da Tijuca, Salgueiro e Beija-Flor, ao lado de escolas de menor receita, como Alegria da Zona Sul e Renascer de Jacarepaguá, por exemplo. Em alguns casos, os diretores alegam já ter investido em segurança e atendido a todas as exigências. O problema estaria na demora dos bombeiros de retornarem às quadras para nova vistoria, último passo para a emissão do documento. Outros dirigentes reclamam da falta de recursos para completar as obras.



A partir da consulta do GLOBO, bombeiros resolveram visitar todos os espaços sem a documentação definitiva nos próximos dias. Para o diretor-geral de serviços técnicos da corporação, coronel Roberto Fontenelle, muitas quadras que estão em processo de regularização têm problemas fáceis de ser corrigidos, e não há risco iminente para o frequentador. Mas ele desaconselha que alguém se divirta numa escola com pendências.


— A garantia da segurança para o espectador é a regularização das quadras — disse.


As pendências com os bombeiros receberam críticas do professor Moacyr Duarte, da Coppe/UFRJ, especializado em gerenciamento de riscos:


— Muito se fala da indústria do carnaval. Argumentam que a festa movimenta milhões e emprega milhares de pessoas. Mas que indústria é essa que não investe em segurança? O histórico de incêndios em barracões e até mesmo os que ocorreram na Cidade do Samba mostram que o item não é uma prioridade — disse Moacyr.


O problema cria situações irônicas, como no Clube dos Portuários, onde ensaiam Unidos da Tijuca e Alegria da Zona Sul — que, segundo os bombeiros, não apresentaram projetos de segurança. O presidente da Alegria é o sargento-bombeiro Marcos Vinícius de Almeida. O dirigente, no entanto, faz questão de ressaltar que não combate incêndios, nem fiscaliza casas de diversões: trabalha no G-Mar.


— O Clube dos Portuários já tem extintores e saídas de emergência. Mas não tenho recursos para investir numa brigada de incêndio, por exemplo. O que é preciso compreender é que somos uma escola que tem dificuldades financeiras. Queremos investir em segurança, sim, mas na nossa quadra do Morro do Cantagalo. Infelizmente, a PM não autoriza eventos lá — argumentou o dirigente.


O presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, disse que investiu R$ 200 mil em equipamentos. Mas admitiu que ainda falta instalar a sinalização de saídas de emergência. Ele, no entanto, minimizou a ausência da documentação definitiva:


— Cada caso é um caso. Os ensaios da Unidos da Tijuca ocorrem em um local com grandes áreas de escape. Não se assemelha em nada a uma boate — disse.


Mangueira: à espera dos bombeiros


Já o presidente da verde e rosa, Chiquinho da Mangueira, garante que há quatro meses concluiu uma reforma no Palácio do Samba que custou R$ 1,1 milhão, para atender a todas as exigências dos bombeiros. Desde então, aguarda que a corporação inspecione o local:


— Limitamos o público a três mil pessoas, instalamos extintores e compramos a casa onde morou o falecido mestre-sala Delegado para construir saídas de emergência. Para mim, está tudo OK. Mas os bombeiros são muito atarefados. A expectativa é que esta semana venham fazer a vistoria final — disse Chiquinho.


Ainda entre as grandes, o Salgueiro, que atrai muitos turistas e conta até com um sistema de climatização na quadra, também tem pendências. O diretor de quadra, Marcos Vinicius, indicado para falar sobre o caso, não foi localizado.


Recém-promovida ao Grupo Especial, a Império da Tijuca enfrenta problemas com os bombeiros e com a prefeitura. A quadra, que chega a receber 1,5 mil pessoas nos ensaios, funciona num imóvel residencial no Morro da Formiga. Além de não ter apresentado aos bombeiros o projeto de prevenção de incêndios, teve o espaço de ensaios interditado pela Secretaria da Ordem Pública (Seop), na quarta-feira passada, por falta de alvará.


O presidente da escola, Antonio Marcos Telles, admite que está irregular e que a situação não será normalizada até o carnaval deste ano. Ele espera resolver o problema com a ajuda do governo do estado, que prometeu no ano passado ceder um terreno no Estácio para a agremiação. Mas o processo ainda não foi concluído.


Escola alega ter autorização verbal


Em relação à Caprichosos, a informação de que a quadra continua a ter ensaios, desrespeitando o embargo, consta do próprio site da escola. O superintendente-geral da agremiação, Gilberto Mello, alega que um oficial do Corpo de Bombeiros teria visitado a quadra e dado uma autorização verbal para realizar ensaios com público limitado.


— Já saímos da situação de risco que levou à interdição. Investimos R$ 22 mil na abertura de novas saídas de emergência, entre outras melhorias, mas realmente não tenho um laudo que confirme isso. Ainda falta instalar extintores e outros serviços que devem custar pelo menos R$ 55 mil. Na quadra caberiam até três mil pessoas, mas, por motivos de segurança, não temos recebido mais que 300. Não há risco — disse Gilberto.


Nem mesmo quadras que foram recuperadas com ajuda oficial escapam do problema. Nos últimos anos, a prefeitura reformou os espaços de ensaios de Portela, Império Serrano, União da Ilha e Imperatriz, e construiu uma nova quadra para a Mocidade Independente. Portela, Imperatriz e Império têm pendências. A prefeitura informou que executou as obras, mas que caberia às agremiações se regularizarem junto aos bombeiros.


O diretor de Carnaval da Imperatriz Leopoldinense, Wagner Araújo, garante ter investido para se enquadrar na legislação. Para isso, fez uma nova reforma.


— Gastamos R$ 100 mil. As obras terminaram há mais de dois meses. Somente na semana passada os bombeiros inspecionaram a quadra. Mas o laudo definitivo ainda não saiu — disse.


Uma das exceções, o presidente da Mocidade, Paulo Vianna, pagou R$ 400 mil em equipamentos para obter a certificação dos bombeiros. E ainda gasta R$ 2 mil por semana para manter uma brigada de incêndio e uma ambulância:


— A quadra recebe cinco mil pessoas por ensaio. Preciso oferecer um serviço de qualidade a esse público.


O status de cada escola


Licenciadas: Mocidade, União da Ilha, Unidos de Vila Isabel, Unidos de Padre Miguel e Acadêmicos da Rocinha


Com pendências: Imperatriz Leopoldinense, Acadêmicos do Cubango, Portela, Império Serrano, Mangueira, Grande Rio, Beija-Flor , Salgueiro e Renascer de Jacarepaguá


Sem projeto apresentado: Viradouro, Em Cima da Hora, Império da Tijuca, Santa Cruz, São Clemente, Unidos da Tijuca, Alegria da Zona Sul, Estácio e União do Parque Curicica


Em regularização: Porto da Pedra


Embargada: Caprichosos de Pilares


Sem informação: Inocentes de Belford Roxo


Desativadas: Tradição, Tuiuti e União de Jacarepaguá

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Unidos de Padre Miguel promete comunidade forte no ensaio de domingo




O nome escola de samba remete a muitas coisas, entre elas a característica de contar com um contingente próprio para os mais variados segmentos. Apesar disso parecer óbvio, não são todas as agremiações que podem se dar ao luxo de não pedir ''emprestado'' desfilantes a outras escolas para compor alas como a de passistas, baianas e bateria. E a Unidos de Padre Miguel, apesar de estar há bastante tempo nos grupos de acesso, pode se orgulhar por pertencer ao seleto grupo citado. 

Ensaio na quadra da Unidos de Padre Miguel
Ensaio de rua, nossas Baianas Tia Jussara no comando da ala 
Ensaio de rua para nossa comunidade 
Presidente da Unidos de Padre Miguel com a mão na massa para que possamos colocar um lindo trabalho na Marques de Sapucaí




O cenário fica claro para quem frequenta os eventos na quadra da Vermelho e Branco da Vila Vintém. A Unidos será a segunda escola a ensaiar no Sambódromo neste domingo, dia da abertura da temporada no templo maior da folia carioca. E a expectativa na escola é colocar em prática aquilo que já vem sendo treinado há quatro meses.



- Estamos ensaiando desde o dia 17 de setembro. Fomos a primeira escola a escolher o samba e logo depois iniciamos uma temporada de um mês e meio de ensaios de canto. Depois já iniciamos o nosso ensaio de rua no Ponto Chic, que é uma maravilha e mostra como a nossa comunidade está presente. 95% dos nossos componentes frequentam assiduamente os ensaios da Unidos de Padre Miguel e isso nos deixa confiantes para um grande ensaio no domingo - afirma o diretor de harmonia Kenga, que estima em duas mil pessoas o contingente que a agremiação irá levar para o Sambódromo no ensaio técnico.



* OUÇA AQUI O SAMBA DA UNIDOS DE PADRE MIGUEL



- O povo tá cantando bastante. Temos os pés no chão e sabemos que precisamos trabalhar muito para chegar lá, mas a Unidos de Padre Miguel vai fazer um grande trabalho mais uma vez. Só no último ensaio de rua tive a presença de 232 ritmistas, isso é muita coisa para um ensaio na nossa comunidade - completa.




Mais uma vez a Unidos de Padre Miguel se viu às voltas com problemas envolvendo o seu barracão. Graças a uma cessão do presidente do Império da Tijuca, Antônio Marcos Telles, o Tê, a Vermelho e Branco ocupa gratuitamente um terreno pertencente à agremiação do morro da Formiga na Avenida Brasil, próximo ao Cemitério do Caju. A questão, de acordo com Kenga, ajuda a integrar mais a comunidade da Vila Vintém nos objetivos da escola.




Outro fator apontado por ele é a mudança de quadra da Mocidade Independente de Padre Miguel.



- A mudança da Mocidade distanciou um pouco a comunidade da Vila Vintém da escola e fez com que o pessoal abraçasse ainda mais a Unidos de Padre Miguel. Colocamos na cabeça deles que era preciso ensaiar para termos um grande rendimento na Avenida. Temos tido grande frequência até de segmentos como baianas e velha guarda, que naturalmente tem mais dificuldade para frequentar todos os ensaios. Estamos no nosso caminho, mas cabeça de jurado você sabe como é (risos).



Possíveis destaques



Perguntado sobre um provável destaque entre os integrantes da agremiação no ensaio que começa às 20h30 do próximo domingo, Kenga ressaltou a confiança no trabalho feito em todos os segmentos, mas aponta a comissão de frente comandada por David Lima (ex-Sereno de Campo Grande) e o primeiro casal de mestre sala e porta bandeira, Vinícius Antunes e Jéssica Ferreira como os eleitos.





Com o enredo ''Decifra-me ou te devoro: enigmas chaves da vida!'', que será desenvolvido pelo carnavalesco Edson Pereira, a Unidos de Padre Miguel será a oitava escola a desfilar no sábado de carnaval. A última vez que a Vermelho e Branco esteve na elite do carnaval foi no ano de 1972.



Vale lembrar que esse ano a Unidos de Padre Miguel vem com duas alas coreografadas, Uma Pela professora e coreografa Daniela Marcondes e outra pelo coreografo Tom Barros 

Professora e coreografa Daniela Marcondes comandando a ala de alunos e profissionais de dança.
Coreografo Tom Barros,  que esse ano vem fazendo um belíssimo trabalho  com moradores da comunidade de Padre Miguel e adjacências. 



Vem para unidos você também!


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Unidos de Padre Miguel recruta componentes para alas coreografadas




UNIDOS DE PADRE MIGUEL
Por Fábio Silva


Estão abertas inscrições para as alas coreografadas da Unidos de Padre Miguel. A agremiação da Série A, que este ano desfila com o enredo "Decifra-me ou te devoro, enigmas: chaves da vida", desenvolvido pelo carnavalesco Edson Pereira, recruta componentes de ambos os sexos.

Os interessados devem entrar e contato com Heloísa Ximenes (helox.8@gmail.com - Tel: 7865-2743) ou Tom Barros (wb_tombarros@hotmail.com - Tel: 99236=5073). As inscrições podem também ser feitas às terças, na quadra e sextas no Ponto Chic, em Padre Miguel.

O primeiro ensaio da ala será nesta terça (7), às 20h30, a quadra, à Rua Mesquita, 08. A partir das 21h30, inicia a concentração de todas as alas, a rua Lomas Valentim, para o ensaio técnico. Em caso de chuva, o ensaio será realizado na quadra. 

Na sexta-feira (10), a agremiação fará um ensaio técnico na Rua Coronel Tamarino, com concentração às 21h na Praça Guilherme da Silveira. 

No último domingo (5), o departamento de harmonia, sob o comando do diretor Kenga (foto), fez sua confraternização, firmando o compromisso de fazer o melhor para a vermelho e branco da Vila Vintém.

 
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